PAIXÃO COLORADA
Vini Moura: a insônia colorada
Está chegando a hora do jogo mais importante para o Inter nos últimos tempos
Não tenho mais teorias sobre a partida do Inter nesta quarta-feira (4) pela Libertadores da América. A partir de agora nos resta aguardar o momento de ver a bola rolando e confiar naqueles que estão defendendo as cores do Colorado. O pior disso tudo é esperar como se as horas fossem infinitas ou como se estivéssemos vivendo dias inacabáveis até às 21h30min do dia 4 de outubro.
Alguns podem argumentar que é “só a semifinal” e que ainda tem muito caminho pela frente. É verdade. Mas esse jogo é, em qualquer cenário, o último compromisso do Inter em casa na competição. Por isso, cada segundo deve ser aproveitado da melhor forma para ajudar o grupo a avançar de fase. O papel da arquibancada é vital para seguirmos buscando o tri da América.
Vejo no olhar de cada colorado pelas ruas a vontade acumulada que mistura raça e agonia. Determinação para continuar a caminhada pelo fim dessa seca desgraçada e um pouco de medo por tudo que representa essa classificação no Beira-Rio. Não tem como ser diferente. Essa tensão seguirá até o apito final, lá pelas 11 da noite.
O sofrimento é inevitável. Noites como a que viveremos causam esse tipo de sentimento. Espero que possamos repetir essa tensão em uma possível final. Até lá, da nossa parte, basta tornar o Gigante um lugar adverso e hostil para o adversário.
Temos a receita para isso e será o que vai acontecer. Vamos transformar essa mistura de ansiedade, vontade e paixão em gritos de apoio ao time. Vamo, Internacional!