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2 a 1 em São Januário

Volta dos titulares e foco no Brasileirão pesam na vitória do Inter sobre o Vasco

Time voltou a vencer fora de casa na competição e permite-se sonhar com G-6

27/10/2023 - 06h27min

Atualizada em: 27/10/2023 - 06h28min


Rafael Diverio
Rafael Diverio
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Ricardo Duarte, Inter / Divulgação
Valencia (D) e Mauricio (E) marcaram os gols do Inter.

Com os titulares, de fato, é outra conversa. O Inter até sofreu, principalmente quando saíram nomes como Alan Patrick, Aránguiz e Valencia, mas venceu o Vasco em um São Januário lotado por 2 a 1, gols de Mauricio e Valencia, e subiu para a 11ª posição no Brasileirão após 29 rodadas. Foi mais uma atuação de gala do camisa 10 colorado, que deu uma assistência brilhante para abrir o placar. Com o resultado, a equipe de Eduardo Coudet está a nove pontos do G-6 e afasta-se de vez do Z-4.

A retomada dá a cara do time pós-eliminação na Libertadores. Desde a queda para o Fluminense, foram quatro jogos, com três vitórias e uma derrota, 12 gols marcados, quatro sofridos. O Inter dos titulares sobe no Brasileirão. O sonho de voltar à principal competição do continente ainda permanece vivo.

Sobre o confronto com o Vasco, Enner Valencia comemorou seu quarto gol no Brasileirão. O equatoriano marcou o segundo da vitória. E analisou:

— Fizemos um bom jogo, precisávamos ganhar, o time esteve muito bem e vamos felizes pelos três pontos. Nós vamos pensar partida a partida, temos dois jogos em casa e precisamos ganhar os seis pontos para subir na tabela.

Coudet completou a análise:

— A sensação que tinha é de que estávamos próximos de matar o jogo com um terceiro gol. A reação deles, depois do 2 a 1, foi normal. Tínhamos uma sequência longa sem ganhar fora, e nesses casos sempre têm um sofrimento. Mas sinto que fomos merecedores do triunfo.

O sofrimento do final do jogo, especialmente depois das saídas de Aránguiz, Valencia e, principalmente, Alan Patrick, foram explicados pelo treinador. Segundo ele, o cansaço e a perda de intensidade pesaram para realizar as substituições.

— Estávamos com 2 a 0, tinha um desgaste importante e tentamos que o time tivesse mais altura porque sabíamos que eles cruzariam mais para a área, com o jogo direto. Vegetti é bom nesses lances aéreos, e precisava de jogadores que combatessem — explicou.

Outros dois pontos também merecem destaque na entrevista do treinador após a partida. Um foi sobre a luta para subir na tabela e buscar o G-6. Coudet evitou qualquer projeção, manteve o discurso de "ir jogo a jogo".

— Continuo achando da mesma forma, preparar da melhor maneira o próximo jogo, virar a cabeça para o Coritiba, em casa, com apoio da torcida. Espero que continuemos ganhando, mas precisamos ter a cabeça focada apenas nessa próxima partida — declarou o técnico.

O gerente esportivo Magrão completou:

— Sabíamos que tínhamos um grupo qualificado. Abdicamos do Brasileirão em busca do sonho da Libertadores, que estava próximo. O time se portou bem e reagiu rapidamente após a desclassificação. A data Fifa nos tirou quatro ou cinco jogadores e tivemos problemas, isso nos prejudica. Mas voltamos e fizemos um grande jogo contra o Santos e aqui contra o Vasco é sempre complicado. Isso prova a nossa retomada e o nosso crescimento.

O outro tema que despertou interesse foi o futuro de Coudet. Perguntado sobre seus planos para 2024, o treinador não chegou a admitir uma renovação, mas destacou:

— Estou feliz, obviamente. Inter me recebeu no Brasil, é um clube que me sinto muito confortável.

O Inter terá, agora, dois jogos contra adversários que ocupam a parte de baixo da tabela, ambos no Beira-Rio. No domingo (29), às 18h30min, recebe o Coritiba. Na quarta-feira (1º), o oponente será o América-MG. Até a pausa para a data Fifa, marcada para 12 de novembro, ainda terá Cruzeiro (fora), Fluminense (casa) e Palmeiras (fora).


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