Paixão colorada
Vini Moura: o tipo de contratação que não pode se repetir no Beira-Rio
Tudo o que vivemos no segundo semestre foi possível por conta dos reforços trazidos no meio do ano


Um dos fatores que fez o Inter trazer muita esperança ao seu torcedor nessa reta final de ano foi a campanha na Libertadores da América. Na campanha dentro do mata-mata ficamos iludidos com a possibilidade de um tri da América. Não estava errado o torcedor que comprou essa ideia. O desempenho do time e os planos do técnico Eduardo Coudet estavam dando certo.
Acontece que tudo o que vivemos no segundo semestre foi possível por conta das contratações realizadas no meio do ano. A chegada dos selecionáveis elevou o Inter de patamar e fez o colorado jogar mais. Quando a direção traz um goleiro com personalidade forte, um meia extremamente qualificado e um dos artilheiros do futebol europeu é praticamente impossível o rendimento do grupo não melhorar.
O presidente Alessandro Barcellos explicou que as contratações demoraram a chegar por conta da falta de verba que o clube tinha no início da temporada. Os negócios realizados foram de ocasião. É compreensível essa situação, mas algumas coisas precisam ser diferentes para 2024. Pela falta de verba, contratamos jogadores desnecessários que não agregaram nada ao time.
Não acho certo demonizar atletas específicos. Porém, esse ano tivemos no elenco nomes como Jean Dias e Baralhas. Infelizmente, eles não conseguiram render em campo. Jean que veio do Caxias após o Gauchão nunca mais foram utilizados e Baralhas voltou para o Atlético-GO de onde veio antes de chegar ao Inter. Esse acontecimento diz muito sobre a passagem dos profissionais pelo Beira-Rio. É necessário reorganizar e utilizar mais os atletas da base.