Paixão Colorada
Vini Moura: um Inter vencedor em 2024 começa por Coudet
Treinador argentino se provou no final da temporada
Não vejo um cenário em que Eduardo Coudet não permaneça no Inter. A entrevista coletiva após a última partida pelo Brasileirão confirma isso. O posicionamento do treinador deixou claro que, a partir de uma vitória da Chapa 1, sua permanência seria inevitável. Ninguém se posiciona dessa forma gratuitamente. E o que foi dito se tornou ponto marcante para votos no sábado (9).
Uma das palavras utilizadas por Coudet em sua última entrevista coletiva foi “confiança”. Ele disse que confiava em Alessandro Barcellos de uma forma diferente em relação a Roberto Melo. Sendo mais direto, afirmou não confiar no candidato da oposição. Tenho certeza de que a recíproca é verdadeira por parte do presidente colorado. Ele conta com Chacho para 2024.
As movimentações no mercado não seriam realizadas se o Inter não tivesse a manutenção do técnico garantida. Ele é peça importante na montagem do elenco. Um dos erros do último triênio foi a falta de continuidade. Desta vez, por tudo que foi dito na campanha de Barcellos, duvido que esse cenário se repita.
Alguns jornais argentinos trabalham com a hipótese do retorno de Coudet ao país. A falta de poder financeiro na Argentina não é um atrativo para que ele consiga montar um time forte por lá. Por aqui, são poucas opções de destino ao técnico. Pela relação entre a atual direção e a comissão técnica e todas as possibilidades do futebol sul-americano, todos os pontos levam a permanência de Chacho.
O campo nos faz torcer pela continuidade do atual treinador. Como não vimos nos últimos tempos, o Inter teve em desempenho e de forma matemática um grande resultado no segundo semestre. Com pouco tempo para trabalhar, Coudet transformou o futebol do clube. Precisamos continuar.