A comparação é inevitável. A vitória do Grêmio sobre o The Strongest impactou na avaliação da derrota do Inter para o Belgrano na última terça-feira (28). A dupla Gre-Nal passou pelas mesmas dificuldades técnicas, físicas e psicológicas. Ambos foram vitimados pelo trauma da enchente no RS. Por isso, voltam as fortes críticas ao trabalho de Eduardo Coudet.

Mas pretendo ser coerente aqui, sem parecer que estou passando pano. Óbvio que o Inter podia ter feito mais. Teve 76% de posse de bola e não aproveitou o fato. Pouco ameaçou a meta dos argentinos. 

Vale lembrar que, pela primeiro vez, Alan Patrick, Valencia e Borré estiveram juntos. Sem sequência de jogos, faltou um melhor entrosamento entre as peças. Erros individuais também ocasionaram a derrota. 

Agora, a resposta precisa vir na partida contra o Cuiabá, lanterna do Brasileirão. Não é o momento de preservar jogadores pensando na Sul-Americana. Pelas circunstâncias, a primeira meta colorada deve ser chegar aos 45 pontos para só depois pensar em algo mais.