Paixão Colorada
Luís Felipe dos Santos: os altos da glória vermelha
Neste sábado, o Couto Pereira virou Beira-Rio
Tu lembras da última vez em que o Inter ganhou três Gre-Nais seguidos? Eu tinha esquecido, tive que pesquisar. Foi em 2014 e o técnico era Abel Braga: venceu dois jogos no Gauchão, um na Arena e outro no Centenário, e o primeiro clássico do Brasileirão, em agosto.
Esse é o tamanho da vitória do Inter no Gre-Nal.
Coudet precisava muito de mais essa vitória. Ela demonstra o tamanho da superioridade do grupo do Inter sobre o Grêmio, mas também evidencia que o clube é capaz de superar os desfalques e o nomadismo das várias partidas fora de casa.
Não deu para amassar o rival. Isso fica para depois. Mas Gre-Nal, mais do que se joga, se vence. Coudet entendeu isso, como mostra a sua fala depois da coletiva. Fechou a casinha quando tinha que fechar, amorcegou o jogo quando o Grêmio mais precisava acelerar.
O gol foi um dos mais feios da história dos Gre-Nais? Não interessa. É um gol do Inter, em um Gre-Nal, e isso é sempre lindo.
Mais um show da torcida
E é preciso dar a devida menção a mais um espetáculo da torcida vermelha. Não dava para ouvir, nos microfones, qualquer outra música que não fosse a entoada pelos colorados. Parecia que o Inter jogava em casa — bem, na verdade, onde a torcida do Inter está, é sempre casa.
A única coisa que não é muito agradável é mudar o nome. Beira-Hulse já caiu nas graças da torcida, o Orlando Scarpelli bem poderia ser o Beira-Mar. E o Couto Pereira? Vai ser Beira-Couto? Beira-Pereira? Altos do Gigante? Altos da Glória Vermelha?
Aceito sugestões.