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Paixão Colorada

Vini Moura: a coragem de Roger Machado

Assumir o Inter neste momento é um risco para qualquer profissional da área, ainda mais para alguém que já tinha uma história gloriosa com o Grêmio

18/07/2024 - 07h00min

Atualizada em: 18/07/2024 - 07h00min


Vini Moura
Vini Moura
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Porthus Junior / Agencia RBS
Roger Machado deixou o Juventude para comandar o Inter.

O novo técnico colorado é corajoso. Assumir o Inter e todo seu contexto é um risco para qualquer profissional da área. A temporada está turbulenta, o clube não vence há muito tempo e o torcedor perdeu a paciência com a falta de competitividade pelos lados do Beira-Rio.

Roger chega com a missão de fazer essa equipe render muito mais e distensionar o ambiente colorado através de resultados e bons desempenhos.

Se para qualquer treinador assumir o comando técnico do Inter é uma missão quase impossível, para Roger existe um “agravante”. Ele tem uma história com o Grêmio. E não é qualquer história. Roger tem protagonismo em conquistas marcantes do lado azul.

Até esta quarta-feira (17), pelo menos, Roger figurava entre os principais jogadores da história para o torcedor gremista. Não sei como fica a partir de agora. Mas isso é um problema deles.

Não vi Roger Machado ser valorizado como treinador pelo coirmão. Inclusive, a base daquele time que conquistou muitos títulos na década passada tem muito a mão de Roger, que naquela ocasião foi substituído por Renato Portaluppi. Tenho certeza que as duas passagens dele pelo nosso rival foram decisivas para hoje estar vestindo vermelho e branco.

Pouco importa o passado. Agora, Roger é Inter.

Se ele for o responsável por fazer esse time jogar, terá todo o meu apoio. O nome atrás da camisa pouco importa. A parte mais importante nisso tudo é o clube. Sem o incentivo do seu torcedor o time não é nada. Aqui da arquibancada torcerei pela nossa volta por cima ainda na atual temporada. Vamo, Inter!


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