A escolha de Roger Machado em aceitar a proposta para treinar o Inter movimentou os dois lados do futebol gaúcho. Parte da torcida colorada não sentiu confiança na chegada de um ídolo gremista para comandar o clube na casamata.

Os torcedores do nosso rival não se conformaram com a ideia de ver o ex-jogador e ex-treinador vestindo as cores vermelho e branco. Consigo compreender o lado de lá.

A história que Roger construiu com a camisa tricolor é vencedora. E, por último, o Juventude que foi “abandonado” pelo técnico, também se sentiu traído.

A iniciativa do atual treinador colorado foi corajosa. Além de mexer com três torcidas, ele chegou ao Inter durante uma forte turbulência.

A situação da equipe colorada era devastadora. O trabalho que estava sendo realizado dentro do Beira-Rio destruiu qualquer potencial competitivo do elenco. Reorganizar esse ambiente e conseguir resultados não era uma missão simples.

Todas as respostas estão sendo dadas dentro de campo. As coletivas do treinador são pautadas predominantemente pelo futebol.

Aos poucos, as desconfianças estão sendo sepultadas. Nesse processo, vencer o Grêmio e terminar o ano com 100% de aproveitamento no clássico era decisivo para Roger.

Se o time não jogasse bem no Gre-Nal ou o resultado fosse negativo, ele seria pressionado por não render especificamente nesse confronto. Porém, a qualidade do trabalho foi coroada com esse êxito.

Agora chegou o momento de ter total fechamento entre arquibancada, comissão técnica e jogadores. Essa sintonia torna o time ainda mais forte.

O Inter voltou a ter força para superar qualquer adversidade dentro dos confrontos. Diferente de outros momentos, o nível do futebol colorado está altíssimo.

Com tempo e agregando qualidade, a tendência é de um futuro promissor. Jogadores qualificados e técnico protagonistas levarão o clube longe.

Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.