Clássico
Vini Moura: favoritismo não significa nada em Gre-Nal
O Inter vive um melhor momento, mas afirmar que vencerá a partida não passa de projeção
Dizer que algum dos lados em um Gre-Nal é favorito não é uma forma de pressionar. Assim como em qualquer partida de futebol, é possível analisar quem chega melhor. Essa análise não torna definitivo quem vence ou quem perde. Uma das características do futebol que mais encanta é a imprevisibilidade. Porém, é importante a autocrítica para entender qual a situação do próprio time.
No caso do próximo clássico, no sábado, o Inter chega em um momento bom. Além dos resultados, o time treinado por Roger Machado tem apresentado desempenho. Esses dois fatores são essenciais para tornar a campanha de um time sólida. Uma estrutura de futebol bem montada e equipe funcionado são sinônimos de sucesso, ainda mais falando sobre Campeonato Brasileiro.
O rival
Do outro lado, o Grêmio também evoluiu. Há um mês nosso rival tinha um desempenho ruim. Nem mesmo os próprios gremistas tinham boas perspectivas em relação ao futebol do time. Nos últimos jogos as coisas mudaram. Temos um adversário com algumas dificuldades técnicas, mas que tem conseguido competir em alto nível. Essa melhor do lado de lá exige atenção do Inter.
Na última quinta-feira, o vice de futebol do Grêmio, Antonio Brum, não concordou com as avaliações que colocam o Inter como favorito. Vejo como uma forma de brigar com os acontecimentos do campo. Entendo a posição do dirigente em defender os interesses do próprio clube. Mas ditar favoritismo não é uma forma de diminuir um lado ou determinar uma derrota. Tudo não passa de projeção.
Para o Inter fica a missão de saber lidar com o próprio favoritismo. Saber usar isso a seu favor com o Beira-Rio lotado. Os resultados não têm acontecido por sorte. Por isso, se o time aplicar aquilo que vem fazendo nos últimos meses estará cada vez mais próximo da vitória.