Paixão Colorada
Vini Moura: o coletivo potencializa individualidades
O grande momento individual dos atletas do Inter passa pelo ótimo trabalho coletivo de Roger
Assim como a maioria dos times de futebol, o Inter tem jogadores que são expoentes técnicos na comparação com outros atletas. Na composição de um time é preciso alguma alternativa que destoe positivamente dos seus companheiros. A individualidade é capaz de vencer jogos e, às vezes, campeonatos.
Na temporada passada tivemos um forte exemplo no rival. A equipe do Grêmio era limitada, mas Luis Suárez carregou o time. O uruguaio colocou o nosso rival na segunda colocação do Brasileirão. Para alguns, se tivesse parcerias mais qualificadas, a sorte poderia ser outra em relação a grandes conquistas.
Isso prova como, apesar das individualidades, é preciso ter uma equipe equilibrada taticamente. Claro que o talento de cada jogador faz diferença nesse processo. Por vezes, é esse talento que desequilibra em jogos de extrema dificuldade. Não há pecado nisso.
Nos últimos anos, o Inter tem se apoiado muito nas individualidades. Em alguns casos, o torcedor contava com atletas que não tinham capacidade para se exercer tamanho protagonismo. Edenilson é um exemplo.
Atualmente, sob comando de Roger Machado, as coisas mudaram no Beira-Rio. O time do Inter funciona como uma engrenagem. Cada um dos setores em campo se conecta de alguma forma. A equipe está sempre compactada e bem distribuída na defesa e ataque.
É por conta desse equilíbrio que jogadores como Alan Patrick, Borré e Wesley estão conseguindo ganhar destaque. Até mesmo Gabriel Carvalho, jovem da base, tem “tempo” para desfilar seu futebol promissor. O grande momento individual dos atletas colorados passa pelo ótimo trabalho coletivo de Roger.
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