Paixão Colorada
Vini Moura: que mal há em sonhar com o título brasileiro?
Almejar essa conquista não traz malefícios para o contexto do clube
Nessas últimas rodadas do Brasileirão, o grande debate para o torcedor colorado é “acreditar ou não” na conquista do título. A matemática aponta que existe uma pequena possibilidade, com uma porcentagem que não chega a um 1%.
O alinhamento de acontecimentos necessários para que essa façanha aconteça é improvável. Além disso, o Palmeiras assumiu a liderança na última rodada e tem desempenho suficiente para concretizar essa conquista.
Mesmo diante de tudo isso, não vejo nenhum problema em sonhar com o título. Almejar essa conquista não traz malefícios para o contexto colorado. Inclusive, pensar na primeira colocação sobe a régua do time, que está conseguindo confirmar a vaga direta para Libertadores.
Levar esse momento com a leveza que ele merece é o mais importante. Olhar pelo copo meio cheio torna a reta final da competição divertida. Se cogitávamos brigar apenas por uma posição mediana na tabela, no momento temos condições matemáticas de título.
A partir de agora, o que nos resta é pensar rodada a rodada para entender qual será nossa disputa até o último compromisso do ano.
Um empate entre Palmeiras e Botafogo não é inimaginável. Se, por acaso, se confirmar, alimentamos esse sonho por mais um final de semana. Caso contrário, o time entrará em campo para defender a invencibilidade que se mantem desde agosto.
Impossível não lamentar que Roger Machado tenha demorado para chegar ao Inter. O “se” normalmente marca presença no final do campeonato de pontos corridos. O “se” do Inter é a campanha fraca do primeiro turno sob comando de Eduardo Coudet.
O tempo está provando que as trocas deveriam ter sido realizadas com antecedência e que isso poderia impactar no número de pontos conquistados pela equipe colorada. Por isso, trabalhamos com a chance remota de ser campeão.
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