Paixão Colorada
Vini Moura: as contratações indispensáveis para o Inter em 2025
Será preciso ter muita criatividade para acertar durante os garimpos no mercado de transferências
As notícias até agora não estão animando o torcedor. A tendência é de que o Inter acabe perdendo jogadores que se mostraram importantes na temporada de 2024. Isso não se trata de algum projeto mal feito da direção. Infelizmente, a realidade financeira do clube pede que vendas sejam realizadas para que as contas consigam ser equilibradas para os próximos anos. É um desafio que precisa ser enfrentado. Sacrifícios técnicos fazem parte desse tipo de processo.
Essa realidade não pode servir como justificativa para possíveis quedas no desempenho do time. A vendas de jogadores devem ser supridas por novas contratações que tenham espaço no orçamento colorado. Apesar dos valores, esses reforços precisam ter a condição técnica de assumir papel de protagonismo no elenco. Essa matemática é complexa. Será preciso ter muita criatividade para acertar durante os garimpos no mercado de transferências.
A urgência colorada está no sistema defensivo. Ainda não podemos ter total confiança no que Rogel e Clayton Sampaio podem apresentar para o ano que vem. O Inter não pode começar o Gauchão com essa incógnita. Além disso, Gabriel Mercado está com lesão e mesmo que se recupere levará muito tempo para voltar aos gramados. A permanência de Vitão não está garantida. Sua habilidade e idade são um prato cheio para os times europeus que buscam novos jogadores.
Outra posição que preocupa é no ataque. A cada dia parece que a saída de Wesley se concretiza um pouco mais. Em 2024, ficou evidente que o time não tem um substituto à altura. Precisamos encontrar um atacante veloz, de lado de campo, que consiga ser o desequilíbrio em momentos importantes.
No meio-campo, o time não tem ausência de qualidade. Porém, faltam alternativas que possam substituir Alan Patrick. O ano de 2025 terá um calendário apertado. O time vai precisar de um revezamento constante e ter elenco é essencial nesse contexto.
O tempo sem conquistas torna tudo ainda mais complicado. O clube está pressionado para ganhar, no mínimo, o Campeonato Gaúcho. Por conta disso, não se trata apenas de gestão dos cofres. Precisamos também de uma gestão eficiente no campo para que os resultados aconteçam.
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