Paixão Colorada
Vini Moura: o Inter precisa ser cirúrgico nas contratações
Algumas posições são essenciais para que a próxima temporada seja de grandes resultados
O Inter está certo em não cometer loucuras no mercado de transferências nesta virada de ano. Conseguir montar um time competitivo e bem treinado deve ser utilizado a favor do clube. Isso é o oposto de conformismo. É apenas uma forma de ter tranquilidade para continuar construindo uma equipe com caráter vencedor, competitiva e de futebol qualificado.
Em alguns casos, se tratando de futebol brasileiro, vemos clubes reforçando na base da quantidade. Normalmente, isso não traz resultado. O grupo fica inchado, recheado de atletas medianos e com poucas soluções decisivas. Esse tipo de alternativa acaba não resolvendo em campo, pesa nas finanças e trava o crescimento de jogadores da base.
Os dirigentes não têm obrigação de acertar em todas as contratações. Esse tipo de cenário é raro em se tratando de futebol brasileiro. Mas é necessário diminuir as chances de erro com algumas análises cirúrgicas. Contratar sem planejamento ou apenas pelo currículo é um método perigoso. Ainda mais em um universo onde os clubes têm à disposição estruturas gigantescas para encontrar reforços.
No caso do Inter, algumas posições são essenciais para que a próxima temporada seja de grandes resultados. Para 2025, a equipe deve ter mais opções de zagueiros. Não podemos depender de Clayton Sampaio e Rogel, que são incógnitas. Além disso, corremos o risco de perder Vitão, que está entre os grandes zagueiros do futebol brasileiro.
Nas últimas rodadas, ficou aparente uma certa dependência de Alan Patrick e Wesley. No ano que vem, eles não poderão estar em todas as partidas. Roger vai precisar de alternativas para manter o futebol da equipe em alto nível.
Com pouco dinheiro e um mercado competitivo é difícil contratar. Por conta disso, a margem de erro do colorado é pequena.
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