Paixão colorada
Vini Moura: torcida do Inter confia no trabalho de Roger Machado
Esperamos que o treinador encontre as soluções necessárias para montar o time na fase decisiva do Gauchão
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As lesões de Alan Patrick e Wesley surpreenderam o torcedor do Inter. O destino tirou os dois principais jogadores do elenco de uma vez só. Não estamos em março e os desafios para comissão técnica são gigantes. O Gauchão que parecia encaminhado para uma vitória colorada ficou incerto. Mas ainda é possível acreditar que o clube volte a vencer o estadual.
No último sábado (15), durante a jornada esportiva da Rádio Gaúcha, conversei com alguns torcedores no pátio do Beira-Rio. A frustração com o afastamento de Alan e Wesley estava marcando presença no sentimento colorado. Não tinha como ser diferente. O funcionamento dos onze titulares, somada à continuidade do time da temporada passada, fez com que a confiança na equipe aumentasse.
O que chamou a atenção no discurso do torcedor foi a confiança no trabalho de Roger Machado. Após a lamentar as lesões dos atletas, citaram a capacidade de Roger em encontrar soluções para o time. O principal exemplo é Bruno Gomes na lateral. Esse achado ganhou a arquibanca que estava preocupada com essa posição no último ano. Além disso, Bernabei cresceu de rendimento a partir da chegada de Roger. Ou seja, o treinador tem créditos com a torcida.
Na partida diante do Monsoon alguns testes foram realizados. Na posição de Alan Patrick, Borré começou armando o time. Durante o confronto, Carbonero cumpriu a função. Nada se compara à entrega de Alan Patrick, mas na ausência do camisa dez algo deve ser feito. Ainda existe a possibilidade de usar Yago Noal. O ônus é a idade do jogador que recentemente estava na base colorada. Porém, no ano passado, Gabriel Carvalho se tornou exemplo positivo para o uso do Celeiro de Ases.
Apesar da confiança em Roger, essas lesões são importantes para que a direção esteja atenta em relação aos reforços. A temporada está recheada de compromissos e o time precisa ser reforçado. A quantidade de jogos e competitividade deles pede ao Inter alternativas no banco de reservas. Com o tempo, a corda pode arrebentar de tanto ficar esticada.
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