Negócios
Vini Moura: o Inter ganhou mais um motivo para não vender jogadores titulares
Transferência na Espanha faz clube ganhar valor inesperado, o que pode demover a direção da ideia de vender titulares importantes


A grande questão colorada na parada do Mundial de Clubes é saber quem vai ou quem fica. Alguns jogadores do elenco atual têm muito mercado e já estão sendo cobiçados por outros clubes.
Esse assédio é comum no meio da temporada, principalmente por parte de clubes da Europa. Para eles, é o momento de reorganizar seus planteis e planejar o próximo ciclo de competições. Desde sempre, o Brasil é um dos principais focos para o garimpo de novos talentos.
A questão é que, com a chegada dos milionários no futebol brasileiro, alguns clubes nacionais também conseguem investir alto em reforços durante o ano — isso possibilita que esses times tenham condições de tentar tirar jogadores de rivais da mesma grandeza como Inter, Grêmio, Fluminense e outros.
O Inter está em três competições no segundo semestre. Ou seja, a equipe conseguiu se manter viva nas copas e, claro, precisa buscar recuperação no Campeonato Brasileiro. Esse fato mostra como o clube terá um calendário apertado nos próximos meses se for avançando nos campeonatos.
Consequentemente, é essencial ter um elenco robusto a disposição para ter competitividade. Afinal, não será possível atuar em todos os jogos com o mesmo time. Pensando nesse cenário, a direção precisa manter, pelo menos, seus principais jogadores. Sem qualidade, os dias do Inter em Libertadores e Copa do Brasil são contados.
Realidade preocupante
Alguns argumentos que surgem por parte da direção é a necessidade de venda para que a saúde financeira do Inter seja mantida. Porém, pensar dessa forma é abrir mão da qualidade técnica dentro de campo, principalmente se a venda for de nomes como Vitão, Victor Gabriel e Wesley.
Os atletas citados, por exemplo, fazem parte do grupo de protagonistas da equipe. Não temos no elenco substituição a altura para esses atletas. Se o Inter está dependendo especificamente dessas vendas, a realidade do clube é preocupante. As finanças do Inter não podem estar tão extremas assim.
Mesmo que essa seja uma ideia fixa adotada pela gestão do clube, a direção ganhou mais um motivo para não vender jogadores. Os jornais da Espanha estão dando como certa a transferência de Johnny, ex-volante colorado, para o Atlético de Madrid.
Essa negociação deve render ao Inter um valor aproximado de 30 milhões de reais. Seria uma receita que não estava prevista e que pode fazer o clube desembarcar da ideia de vender seus profissionais.
Agora, se alguma dos jogadores está decidido a sair do clube, o Inter pode ser transparente com o seu torcedor. É importante deixar claro para a torcida quais são as vontades da gestão e o que está ou não em suas mãos.
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