As feridas da eliminação do Inter na Libertadores ainda não cicatrizaram. A decepção do torcedor vai muito além da saída do time na competição, mas se dá por conta do desempenho ruim do time nos dois confrontos diante do Flamengo. 

Apesar da qualidade do adversário, o Colorado na comparação com ele mesmo foi lamentável. Em nenhum momento do confronto a mobilização do torcedor foi representada dentro de campo.

A partir de agora o cenário tem que ser de reformatação. A falta de rendimento do time passou dos limites. Nas duas disputas em Copa do Brasil e Libertadores o que foi apresentado pelo grupo está abaixo da crítica. 

As chances criadas nos quatro jogos foram praticamente inexistentes por parte do time treinado por Roger Machado. Em um jogo de copa é inaceitável tamanha falta de produção. 

É o tipo de jogo que o time precisa jogar na base da técnica ou, pelo menos, na base da vontade. Ter poder de indignação é fator básico nesse tipo de competição.

Desapego das convicções

O marasmo do time precisa acabar com mudanças nas peças e esquemas propostos pelo treinador. Esse formato não está mais funcionando e não pode fazer o Inter mais competitivo. Várias medidas devem acontecer para que o possamos enxergar alguma melhora no horizonte colorado.

Apesar da melancolia da temporada até dezembro, podemos buscar uma vaga direta para Libertadores. Porém, isso só será possível através de mudanças radicais.

Já passou da hora de deixar algumas convicções na gaveta. Se Roger tem alguma chance de continuar no comando da equipe, será necessário desapegar de algumas crenças que não conseguem extrair mais do plantel. 

Diferente de outros momentos, o torcedor está com o alerta ligado para cobrar que o Inter volte a ter competitividade nos jogos que ainda restam no ano.

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