Paixão Colorada
Vini Moura: o protesto da torcida do Inter é legítimo
Está evidente que os jogadores não estão conseguindo reagir ao mau momento


Não existem argumentos para questionar os protestos realizados pela torcida colorada. O Inter chegou no limite do seu declínio técnico. Ficou evidente contra o Fluminense como esses jogadores não estão conseguindo reagir ao mau momento.
Na Copa do Brasil, mesmo precisando correr atrás do resultado durante grande parte do confronto, o time não concluiu a gol mais do que cinco vezes. Uma produção inexistente para um grupo que precisa dar repostas.
Na manhã desta sexta-feira (8) colocaram faixas na Avenida Padre Cacique, em frente ao Beira-Rio, citando alguns nomes que fazem parte do futebol colorado. Os alvos eram dirigentes, técnico e jogadores importantes do elenco. Além de ser legítimo, não é um protesto fora de contexto. A falta de trabalho no Inter chegou a um nível lamentável. O time não tem força. Sem pressão e mudanças não será possível dar a volta por cima dentro da temporada.
Entre os jogadores, os citados foram Borré, Enner Valencia, Thiago Maia, Ronaldo, Bernabei e Bruno Henrique. Esses nomes, exceto Ronaldo, conseguiram acabar com a paciência da arquibancada, principalmente Enner e Borré. Os dois atacantes chegaram com destaque e salários milionários. Nunca tiveram regularidade suficiente para justificar o quanto ganham vestindo a camisa do Inter.
Entendo a bronca com Ronaldo, levando em consideração o factual do jogo contra o Fluminense. Porém, ele é vítima de uma estrutura de time e gestão completamente falha. Jogadores de hierarquia que deveriam assumir a responsabilidade não aparecem. É o caso de Thiago Maia. Esteve perto de sair do Inter para Santos em duas oportunidades, desde então não joga bem. Não podemos acreditar em coincidência neste caso.
Outros citados nas faixas colocadas no Beira-Rio são os nomes de Alessandro Barcellos, Bisol e Roger Machado. Fica difícil defender a gestão Barcellos. São muitos momentos traumáticos para torcida. Passamos mais tempo em crise do que com tranquilidade. Bisol parece mais preocupado em criticar a crítica. Talvez o mais importante atualmente seria a autocrítica.
E, por último, Roger que necessita rever suas convicções. Se o time não mudar, o técnico colorado está fadado a afundar com ideias que não estão correspondendo o esperado.
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