Paixão colorada
Vini Moura: qual será a primeira missão do novo treinador do Inter
O clube tem um elenco capaz de entregar muito mais do que vem sendo apresentado


Chegamos em um momento da temporada que deixou de ser novidade na rotina da torcida colorada. Desde 2021, quando time chega na metade do ano uma troca de comissão técnica acontece.
A continuidade não tem dado as caras por aqui. O último comandante que conseguiu permanecer no cargo por mais de um ano foi Odair Hellmann. São seis anos sem trabalhos consistentes dentro do Beira-Rio.
Em algumas dessas mudanças a busca por um novo treinador era motivada pela falta de trabalho tático, desgaste na relação com o técnico ou por conta do péssimo anímico dos jogadores. Cada um desses pilares molda qual o tipo de profissional melhor se encaixa para suprir as necessidades do plantel.
Na figura de Roger Machado o clube tinha um treinador estudioso e com muito conhecimento sobre tática. Porém, o time apresenta fraqueza mental desde o primeiro semestre da temporada. Algum evento fez com que a confiança dos atletas fosse pelo ralo e o time aguerrido que encantou o torcedor ficasse preso no passado. Roger não tinha mais forças para fazer a equipe jogar mais. O comando foi perdido.
Por vezes, é melhor um time fraco e competitivo do que um forte que compete pouco. Apesar das dificuldades, o Inter tem um elenco capaz de entregar muito mais do que vem sendo apresentado. Mas, atualmente, o futebol é sobre competir em alto nível. E, infelizmente, isso não aconteceu sob o comando de Roger depois da final do Campeonato Gaúcho.
A partir de agora, o novo treinador do Inter terá a missão de, além de impor seu método, recuperar o anímico de um elenco que já rendeu bons frutos ao clube. Por isso, será preciso ser um profissional que seja notabilizado pelo seu poder de mobilização nessa reta final de Campeonato Brasileiro.
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