Diferença
Mudou da noite para o dia.
Ainda é cedo para se dizer, com convicção, de que o Inter achou o esquema ideal, mas quem viu a vitória sobre o Aimoré, quarta-feira, não vai discordar que o time do técnico Diego Aguirre, ao contrário do que aconteceu contra o Emelec, desta vez teve posse de bola e, com isso, correu menos riscos de sofrer gol.

Agora, resta ao torcedor aguardar pelo próximo confronto diante dos equatorianos, semana que vem, quando o chefe do vestiário deve ter acréscimos de jogadores, manter o 3-5-2 e dar uma ideia melhor se esse é mesmo o jeito certo de encarar as competições que tem pela frente.

Perfeição
Beirou a perfeição.
Mais exigido do que todos os outros integrantes do sistema defensivo, o argentino Matias Rodríguez deu conta do recado no Colosso da Lagoa com uma marcação impecável e simplificação em todos os lances, tudo o que não vinha acontecendo até alguns jogos atrás e começava a preocupar o torcedor gremista.

Pela regularidade apresentada nas últimas partidas, tudo indica que o gringo se adonou da posição, acabou com um problema do técnico Luiz Felipe Scolari e botou a direção em alerta para tentar mantê-lo no Humaitá após o meio do ano, quando acaba o seu contrato com o clube.

Moral
Nada de aposentadoria.
Contratado no início do ano pelo Palmeiras, o veterano Zé Roberto está com o moral em alta junto ao técnico Osvaldo de Oliveira. Após a derrota para o Santos, na Vila Belmiro, o treinador avisou para quem quisesse ouvir que o ex-gremista, além da braçadeira de capitão, mais cedo ou mais tarde vai virar o maestro do seu time.

Ainda dono de um fôlego invejável, sem dificuldades para trabalhar na lateral, no meio-campo o jogador caiu nas graças da direção e da comissão técnica. Se não acontecer nenhum problema de lesão, coisa pouco comum na sua carreira, será a referência do Verdão nas competições.

Só na base do milagre
Penúltimo colocado, apenas sete pontos, uma bolinha que não mete medo no time da padaria, o Avenida deu um passo quase decisivo para participar da Segundona em 2015 com a derrota para o Veranópolis. Se quiser salvar a pele, a turma de Santa Cruz vai ter que fazer chover para cima nos cinco jogos que restam: Juventude (F), União Frederiquense (C), Inter (F), Aimoré (F) e Brasil-Pel (C). O que parece pouco viável.

Troca
Arrebentou a corda. Um dia após a derrota para o Lajeadense, dentro do Centenário, que custou o ingresso na zona mais detestada da tabela, bateu o pavor nos dirigentes do Caxias, e o técnico Paulo Turra acabou demitido. Com o novo comandante, que ainda não foi anunciado, pinta a esperança de recuperação para tentar chegar entre os melhores, mas acima de tudo de livrar o clube da indesejada Segundona.

Perguntinha
O Caxias vai se salvar no Gauchão?