Coluna do Guerra
Guerra: Perfeição e três pontos na conta

Levou quem mereceu.
Fora de casa, contra um adversário qualificado, o Inter, desentrosado, cheio de reservas, surpreendeu positivamente com muita marcação e inteligência. Foi quase perfeito do meio para trás, derrotou o Brasil-Pel por 2 a 0 e depositou três pontos bem importantes na conta. O Colorado encaminhou classificação e deu um passo enorme para fechar a fase com a melhor campanha.
Vitória merecida, justa, com uma atuação de luxo do menino Rodrigo Dourado, que não perdeu um lance sequer, cumpriu como gente grande o difícil papel de proteção aos zagueiros. O resultado teve assinatura, de novo, do técnico Diego Aguirre, que armou o seu time para não levar gol, aproveitar as chances e foi muito bem sucedido.
Insistência
Desta vez foi na insistência.
Com um time cheio de cascudos, as caras novas todas em campo, mas inteiramente desentrosado, o Grêmio dominou o então líder Cruzeiro, levou sustos, perdeu pênalti, mas conseguiu, no finalzinho, o gol da vitória. O triunfo proporcionou avanço na tabela e, acima de tudo, aumento de confiança.
Uma vitória merecida, do melhor, com gol do grandalhão Braian Rodriguez, que até passou longe de ser protagonista, mas cumpriu o papel destinado ao último homem, com presença no lugar certo e na hora certa. Tudo o que os dirigentes, os torcedores e a comissão técnica querem de um camisa 9.
Aprovado
Era um teste e tanto.
Três dias depois de ocupar os holofotes pelas ironias do técnico Luiz Felipe Scolari, o árbitro Francisco Silva Neto entrou em campo para dirigir um jogo dos mais importantes, que pode decidir posições, vantagens e desvantagens na próxima fase. O juizão teve uma atuação muito boa, com decisões acertadas nos lances mais complicados.
Marcado na paleta pelas arquibancadas, o que vai acontecer sempre daqui para a frente, o apitador acertou na mosca na marcação do pênalti, distribuiu cartões com critério, e o único erro do jogo, um impedimento mal marcado de Alex Amado, deve ser creditado ao auxiliar, que levantou o pano quando não deveria.
TÁ NA PANELA
Segue o pavor.
Apesar de ter trocado o comando do vestiário, o Caxias ficou devendo, mais uma vez. seguiu atolado na pior zona da tabela e vai precisar, daqui para a frente, cumprir campanha de luxo para escapar da tragédia.
É tudo com o técnico Hélio dos Anjos, que chega com o extintor de incêndio na mão, na obrigação de apagar o fogo e, ainda por cima, ficar de olho nos resultados paralelos para salvar o ano.
ÁGUA DE SALSICHA
Vai fazer falta.
Ainda sonhando com o milagre, o União Frederiquense, em casa, perdeu pênalti, empatou com o Aimoré, atirou dois pontos no lixo e deu mais um passo para fazer a matrícula na Segundona. Na próxima rodada, com certeza, o time do técnico Beto Almeida faz o jogo do ano, em Santa Cruz, contra o Avenida. Se não fizer os três pontos, pode, definitivamente, chamar o padre para a despedida da elite.
PERGUNTINHA: O Inter aprendeu a se defender?