Depois de jogar cinco temporadas no Espanyol, Felipe Mattioni acertou no ano passado com o Everton, por indicação do técnico Roberto Martinez. Como passou um tempo parado, foi indicado pelo treinador e aceitou ser emprestado ao Doncaster, da terceira divisão da Inglaterra, treinado por Darren Ferguson, filho do mítico Sir Alex Ferguson, ex-comandante do Manchester United.

Depois de dois meses jogando na League One, Mattioni retornou ao Everton para tratar de uma pequena lesão. A Premier League terminou com o clube na 11ª posição e Martinez prometeu ao lateral-direito novas oportunidades na temporada seguinte. Porém, o comandante acabou demitido e o ex-jogador do Grêmio, agora sem contrato, espera para definir o seu futuro. O novo chefe da casamata do Everton é Ronald Koeman, que ainda não conversou sobre Felipe Mattioni.

“Fiz um contrato de um ano. O treinador do Everton me conhecia e queria contar comigo. A temporada acabou e ele foi demitido ,pois a expectativa era terminar entre os cinco primeiros (terminou em 11º). Houve bastante pressão por parte da torcida e ele acabou demitido. Ele tinha o projeto de me usar muito no próximo ano. Eu não sei como vai ficar. Eles anunciaram um novo treinador (Koeman) e eu não sei como vai ser”, contou Mattioni em entrevista ao Planeta Bola.

O lateral-direito surgiu no Grêmio no final de 2007 e pouco mais de 20 jogos depois, no primeiro semestre de 2008, acabou sendo negociado com um grupo de empresários, que o colocou no Milan. Lá ele encontrou Seedorf, Gattuso, Ronaldinho Gaúcho, Thiago Silva, Maldini, Alexandre Pato, entre outros. Aprendeu muito, mas jogou pouco.

“Eu fui para o Milan, um grande clube. Eu era jovem e conviver com grandes jogadores foi muito bom para a minha carreira”, relembrou Mattioni, que depois passou seis temporadas na Espanha. Uma no Mallorca e outras cinco no Espanyol.

Na janela de transferências do ano passado, ficou sem contrato e foi para a Inglaterra. Aguardando propostas, o gaúcho nascido em Ijuí e criado em Santo Augusto não descarta um retorno ao Brasil e pensa até em um retorno ao Grêmio.

“Sempre pensei, se um dia eu voltasse para o Brasil. Foi o clube que me lançou e se houvesse a oportunidade seria legal, seria bonito”, confessou.

* Rádio Gaúcha