Gigante da Galera
Luciano Périco: "O Gre-Nal é mais do que um jogo"
É um duelo único, imprevisível, emocionante, que para o Rio Grande do Sul
Em quase 20 anos na crônica esportiva, já perdi a conta do número de coberturas em Gre-Nais. Primeiro como estagiário da produção na Gaúcha, preparando matérias especiais, agendando entrevistas com personagens do clássico ou separando gols históricos. Mais tarde, como repórter de torcida pude sentir a pulsação do Gre-Nal ao vivo. A chegada das torcidas, a explosão do gol, a euforia da vitória e a tristeza da derrota.
O momento mais bacana foi o surgimento da torcida mista, em 2015. Tanta gente que nunca podia torcer ao lado de alguém tão próximo porque havia a diferença da cor clubística, agora estava lado a lado. Por fim, na minha nova tarefa de narrador da RBS TV, o Gre-Nal é vivido de outra forma. De contar a história, de perpetuar momentos inesquecíveis. Que baita responsabilidade!
#GreNalDeTodos _ A história que eu quero contar neste Gre-Nal é que os protagonistas estejam em campo. Que após o apito final de Anderson Daronco, todos nós estejamos enaltecendo os passes cirúrgicos de D'Alessandro e Maicon, as defesas monstruosas de Grohe e Lomba e as torcidas que empurraram seus times nos 90 minutos. Um clássico sem confusões entre gremistas e colorados! Sempre rivais, nunca inimigos!
MISTÉRIOS _ Renato Portaluppi e Odair Hellmann não abrem os times nem sob tortura. Arthur é mistério. Extraclasse, faz o time jogar. Ramiro é dúvida. Jailson pode perder a vaga. Ou ele fica no time, com Jael fora e Luan na frente. Léo Moura deve voltar. No Inter, Fabiano pode estrear e Edenilson fica na sua. Se não tiver Klaus, joga Moledo. Sem Pottker, chance para Marcinho. Ou Nico López. Ou até os dois, saindo Roger. Tudo só uma hora antes do Gre-Nal!