Gigante da Galera
Luciano Périco: "Placar fechado foi o retrato do Gre-Nal 416"
Favoritismo tricolor não foi suficiente para superar o ímpeto colorado
No futebol, favoritismo nem sempre é sinônimo de vitória. Ainda mais quando se trata de Gre-Nal. Grêmio e Inter entraram em campo com propostas muito diferentes. Jogando na Arena, o Tricolor buscou a vitória desde o primeiro minuto. Teve o controle da bola, arrematou mais a gol e ainda teve um número maior de escanteios.
Já o Colorado, que buscava não sair derrotado do duelo, adotou uma postura defensiva. A marcação do meio-campo dificultou as ações do trio Maicon, Arthur e Luan. Pouco ameaçou a meta de Marcelo Grohe.
Mesmo comandando a partida, o Grêmio não conseguiu furar o bloqueio colorado. É possível enumerar pelo menos dois destaques: Rodrigo Moledo foi soberano na bola aérea e nas antecipações. E Maicon tomou a frente para criar as jogadas do Grêmio.
MAIS GRE-NAL – O minuto de aplausos, unindo gremistas e colorados para homenagear o ex-presidente Fábio Koff, foi emocionante antes de a bola rolar na Arena. Exemplo de civilidade. Reprovável foi a atitude de D’Alessandro, indo pra cima de Luan após o apito final. Mesmo sem participar do jogo, o argentino criou uma confusão que teve sequência mais tarde na área dos vestiários. Pela importância que tem, D’Ale devia dar o exemplo.
Outra: por que ainda tem gente que joga sinalizador para dentro do gramado? Será que a figura que fez isso não sabe que pode prejudicar o clube? Pelo menos o cara foi identificado e já tomou um gancho de 15 jogos. Por fim, a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio não passou batida. Em dois lances, não marcou pênalti a favor do Grêmio: o puxão de Fabiano em Cortez e o toque de Cuesta. Mas árbitros são falíveis. Às vezes contra, outras a favor. É do jogo!