Paixão colorada
Neto Fagundes: "Não queria estar no lugar do Odair"
Acho que o momento é tenso, mas não podemos transformar tudo em terra arrasada
A coisa que mais se ouve por aí, principalmente entre os colorados, é o que fará o nosso treinador no sábado contra o Grêmio. Confesso que não sei. Acho que ele deveria escalar uma equipe que ele nunca escalou antes. Explico o motivo. Com o que ele já usou, não será fácil.
Protestos começam a acontecer, pedindo a saída desse ou daquele diretor ou jogador, a crise já existe, não precisamos colocar mais lenha na fogueira. Temos que cobrar, mas não nos comportarmos como adversários. O Internacional é o nosso time, e o clube só irá retomar as vitórias com união e força. Amanhã, darei a escalação que eu acho a melhor, dentro das nossas condições, para enfrentar o Grêmio. Não sou treinador, sou cantor, mas gosto de futebol e relaciono muito com música. A banda para render precisa estar unida, conversando e cobrando, mas com educação, respeito e com conhecimento para pedir.
Organização e qualidade
Acho que o momento é tenso, mas não podemos transformar tudo em terra arrasada, precisamos melhorar na busca de investimentos e fazer da nossa gestão uma luta diária, com organização e qualidade. Trocar treinador a poucas horas de um clássico a gente já sabe o resultado.
Lembrei do Guerrinha dizendo que não adianta trocar a torneira se o problema é a falta de água. Muitos talvez queiram o lugar do treinador, mas eu não queria nesta hora estar no lugar do Odair.