Desfalcado, o Grêmio conseguiu encarar o Santos no Pacaembu. É muito complicado manter o nível de atuação sem contar com a espinha dorsal do time principal. 

Na primeira etapa, cada time pouco ameaçou a meta do outro. Uma chance para cada lado. Grohe e Vanderlei brilharam. O time de Renato Portaluppi se soltou mais no segundo tempo. A principal novidade no Tricolor foi a presença de Matheus Henrique. 

Thaciano deu conta do recado. Pode ser uma opção, se Maicon não atuar no Gre-Nal. Alisson, que será o substituto de Everton no domingo (9), teve bons momentos. No ataque, André foi pouco acionado. E quando teve a bola à feição, não acertou. 

O Peixe reclama de um pênalti de Geromel. Pelas circunstâncias, o empate foi um bom resultado.

SONHO COLORADO

Nem o torcedor mais otimista ou fanático apostaria na campanha fantástica que o Inter está construindo no Campeonato Brasileiro. O trauma das temporadas 2016 e 2017, somado ao desempenho ruim no Gauchão e na Copa do Brasil, deixava uma incerteza quanto ao trabalho de Odair Hellmann. 

Mérito para a diretoria, que não cedeu à pressão sofrida pelos maus resultados e deu continuidade ao trabalho. Os números na competição dão a exata noção da maturidade atual. Apenas três derrotas, invencibilidade  no Beira-Rio e poucos gols sofridos. 

Uma vaga na Libertadores era sonho. Hoje, é realidade. A luta pelo título era algo impensável no começo do ano. Hoje, é o pensamento que toma conta das mentes coloradas. Ainda há muita coisa para fazer. Mas o Inter mostrou que está pronto para os desafios que vêm pela frente.