Inter e River Plate será um grande duelo no Beira-Rio. O estádio estará lotado. Talvez recorde de público. O primeiro aspecto da partida é que os argentinos são os atuais campeões da Libertadores. Camisa pesada do futebol sul-americano, que enverga varal. Adversário muito difícil, que ainda não venceu na competição. Todo cuidado é pouco. 

A presença de D'Alessandro esquenta o jogo. Além disso, para o Colorado, uma vitória significaria 100% e o encaminhamento da vaga nas oitavas de final da competição ainda no primeiro turno. 

E tem outra questão importante. O duelo significa para o Inter a comprovação de que os momentos recentes ruins, como o pesadelo da Série B, estão superados. É o retrato de que o processo de reconstrução da autoestima do clube e do torcedor está concluído. 

DECISÃO NOS ANDES

O Grêmio não pode errar no Chile. A vitória contra a Universidad Católica alivia a situação. Um resultado negativo ainda não significa o fim da linha, mas deixaria o Tricolor com a corda no pescoço, com apenas um ponto em nove disputados. 

Renato Portaluppi tem algumas questões importantes para resolver na escalação. A presença de Geromel, ao lado de Kannemann, é fundamental. Michel jogaria na sua, ao lado de Maicon.

Resta uma dúvida de quem vai ocupar o lado direito. Gostaria de ver Matheus Henrique na função. Mas podem pintar Alisson, Thaciano, Marinho ou Montoya. Na frente, está na hora de escalar Diego Tardelli. O atacante chegou para ser decisivo. Aposto que terá um ótimo entendimento com Luan e Everton. Só que Renato deve optar por André.