Paixão Colorada
Marcelo Gonzatto: o mais importante são as lições a serem tiradas da derrota
Para o Inter, que tem pela frente as fases importantes da Libertadores e a largada do Brasileirão, agora o ano começa para valer
Não há dúvida de que a taça do Gauchão tem seu valor, é importante manter e ampliar a histórica hegemonia regional vermelha, mas a maior utilidade do torneio, hoje, é apontar o que precisa ser melhorado para o restante da temporada.
Por isso, embora seja sempre doloroso perder uma final, o mais importante são as lições a serem tiradas da derrota e de todas as rodadas que levaram até a partida decisiva. Para o Inter, que tem pela frente as fases importantes da Libertadores e a largada do Brasileirão, agora o ano começa para valer.
Esquecida a frustração com a perda do título, é preciso pensar com urgência em como melhorar o time que tem boas chances de ir longe na Libertadores e no Brasileirão. É quase consenso que o Colorado tem um goleiro e uma dupla de zaga de primeiro nível, pelo menos dois volantes bastante seguros (Dourado e Edenilson) e dois atacantes que deixam qualquer defensor com dificuldades para dormir — Nico López e Guerrero.
Duas questões
É uma estrutura básica muito promissora, com o acréscimo de qualidade de D’Alessandro. Mas há duas questões que não podem mais esperar: firmar na equipe um articulador capaz de substituir D’Ale à altura quando necessário (e isso será cada vez mais frequente) e encontrar uma solução para as atuações irregulares nas laterais.
Se o Colorado conseguir avançar nas duas frentes, é certo que o time tem tudo para derrubar qualquer adversário neste ano.