Não foi uma atuação brilhante, mas suficiente para vencer e classificar para a próxima fase da Libertadores. Foi um jogo em que os atletas estavam visivelmente tensos, jogando com cautela, para evitar erros. E os torcedores também viviam estes momentos de tensão. Afinal, o trauma da última partida ainda estava presente e precisávamos exorcizá-lo. 

Assim, com todo o cuidado, o Grêmio trocou passes, tentou dar velocidade às jogadas e, de forma consciente, chegou aos dois gols. Procurou também não dar chance ao adversário e teve sucesso nesse quesito. Foi, assim, uma participação de bom nível, mostrando que aquele desastre de domingo passado não vai mais se repetir. Os atletas foram responsáveis no jogo, atuaram de maneira sóbria, simplificando as jogadas, tentando sempre a melhor produção. 

Não vi um destaque especial, mas alguns merecem registro. Por exemplo, Michel, jogando na sua função, realizou muito boa partida. A dupla de zaga esteve segura como sempre ocorre, salvo uma ou outra partida de exceção. A entrada de Thaciano deu nova força à equipe, pois teve velocidade, luta e capacidade para chegar a frente. Além disso, marcou seu gol, numa bela jogada do lateral Léo Gomes. 

Tudo começa do zero

O Grêmio classificou, depois de chuvas e trovoadas no próprio campeonato. Como referi ontem, agora tudo começa do zero e, numa Libertadores, o Tricolor sempre cresce. Não canso de lembrar que o Grêmio é um dos maiores vencedores dessa competição no Brasil.

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