Imaginei que a seleção chilena jogasse um futebol melhor do que apresentou contra o Peru. Foi derrubada por uma estratégia conhecida, o contra-ataque, diante da fragilidade de sua defesa. Foi uma equipe desorganizada, sem ambição e com alguns jogadores pensando que jogam mais do que realmente jogam. 

Isso tornou a vitória peruana rigorosamente justa, sem reparos, porque foi um time que teve esquema de jogo e capacidade de marcação, além de um bom goleiro. A arrogância da equipe chilena foi consolidada, no final da partida, no pênalti a seu favor, que não decidia mais o escore, e que o jogador valeu-se de uma cavadinha, permitindo ao goleiro adversário uma defesa somente com uma das mãos. E obteve o resultado que deveria diante de tamanho desrespeito ao seu próprio time e seus torcedores. 

Agora, teremos uma final sem graça, pois o Brasil é infinitamente superior ao Peru – a goleada na fase classificatória diz tudo. De qualquer modo, o time peruano deverá jogar melhor, com mais responsabilidade, pelo menos tentando marcar a Seleção Brasileira. A diferença entre ambos os times é oceânica, tanto coletivamente quanto individualmente. 

Everton no time

Com todo o respeito aos adversários, salvo uma catástrofe, não vejo como o Brasil não ser campeão. Espero que na final o técnico Tite recoloque Everton no time e demonstre ao público esportivo que não tem restrição ao jogador gremista, que é reconhecido por todos como o mais importante da atual Seleção Brasileira. 

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