Alterações
Luciano Périco: Odair e Renato e suas decisões discutíveis antes das decisões na Copa do Brasil
Treinadores de Inter e Grêmio indicam mudanças nas equipes que enfrentam Palmeiras e Bahia, respectivamente
Não consigo entender cabeça de treinador de futebol. Ainda não tivemos entrevistas de Odair Hellmann e Renato Portaluppi confirmando o que se apresenta nos treinos, com D’Alessandro e Jean Pyerre na reserva. É óbvio também que eles não vão abrir o jogo.
Pelo lado do Inter, não consigo ver razão para o meia argentino ficar no banco de reservas contra o Palmeiras. Por que abrir mão do jogador de melhor qualidade do grupo para encarar um adversário poderoso? O gringo é a referência técnica do time.
Uma explicação que poderia ser dada é que D’Alessandro não aguenta 90 minutos. Só que não foi isso que se viu nos últimos jogos antes da parada. Outra explicação pode ser para ter um maior poder de marcação tendo Patrick. O Inter não pode ir para São Paulo apenas para se defender. É preciso criar. Ficar com a bola. Arriscar.
No Grêmio, com Everton retornando depois de brilhar na Copa América, o time que está sendo formatado por Renato Portaluppi para encarar o Bahia tem Maicon e Matheus Henrique como volantes. Alisson atuando pela direita. Diego Tardelli centralizado. E Cebolinha reassumindo a função na esquerda. Na frente, Luan voltaria a atuar como o atacante mais avançado.
Felipe Vizeu e André ficam como opção. Não conseguem dar uma boa resposta. Gosto do esquema tendo um homem de mobilidade na frente. Não concordo com a saída de Jean Pyerre, que foi decisivo nos últimos jogos. É o armador da equipe, importante na bola parada. Mereceria ter sequência.
Alisson poderia ser sacado para a manutenção do guri com Tardelli na função. O próprio Jean Pyerre, volante na origem, pode ajudar na marcação.