Situação preocupante
Luciano Périco: Libertadores corre sério risco de ser cancelada
São inúmeras as questões a serem equacionadas antes do reinício da competição
A informação de que a Argentina suspendeu os voos comerciais até 1º de setembro é a nova ducha de água fria na pretensão da Conmebol de retomar a Libertadores entre junho e julho. A entidade que comanda o futebol sul-americano está em um labirinto.
Vale lembrar que a medida do governo argentino será revista a cada duas semanas. Um possibilidade cogitada é fazer os clubes utilizarem voos fretados e com arbitragens locais, evitando deslocamentos. O grande problema é o fato que todas as fronteiras entre os dez países da América que disputam a competição estão fechadas.
Equador, Venezuela e Peru vivem um caos sanitário devido a pandemia. Não há como prever o reinício da competição. São inúmeras questões a serem equacionadas. A Libertadores corre sério risco de ser cancelada.
Calendário
É preciso trabalhar com prazos. Mesmo que depois eles sejam revistos. O Inter já tem uma estimativa para o retorno com toda segurança. Os treinos seriam reiniciados em meados de maio. Os atletas teriam tempo de realizar uma pré-temporada, mesmo com todas as limitações. A ideia é que o Gauchão volte em junho e o Brasileiro em julho. Tomara.
Boa medida
Quando a bola voltar a rolar, o calendário vai encurtar o prazo entre os jogos. Por isso, o desgaste dos atletas será maior. Por isso, a Fifa quer aumentar para cinco o número de substituições por partida ao invés das três trocas atuais. Mas o jogo só poderá ser paralisado três vezes por cada equipe. É uma baita ideia para reduzir os efeitos da maratona de partidas.