Volta do Gauchão
Luciano Périco: depois da longa parada, foi um bom Gre-Nal
Diferença a favor do Tricolor foi a maior rodagem da equipe em comparação com o Inter
Depois da longa parada, que ultrapassou quatro meses sem competição, é possível avaliar que foi um bom Gre-Nal no Centenário. Todos os descontos têm que ser dados para as duas equipes. De início, as escalações de Eduardo Coudet e Renato Portaluppi não tiveram grandes surpresas, com D’Alessandro e Jean Pyerre começaram como titulares. Guilherme Guedes entrou na fogueira e deu boa resposta.
Escolha de Coudet, Musto cometeu um pênalti e deveria ter sido expulso pelo segundo cartão amarelo. Lomba acabou salvando na cobrança de Everton. O volante argentino acabou substituído. A contribuição de Moisés na defesa e no ataque foi pequena, assim como Saravia. Os dois ainda não tem as titularidades incontestáveis nas laterais. No meio-campo colorado, Edenilson foi o mais efetivo como carregador de piano.
Mais pronto
A principal diferença a favor do Tricolor foi o fato da equipe ter uma formatação com mais rodagem, em comparação com o trabalho recente de Eduardo Coudet. Jean Pyerre mostrou que vem retomando o ritmo, fez o gol de falta e participou de boas jogadas. O guri têm todas as ferramentas para ser o articulador que Renato precisa. Dividiu protagonismo do Gre-Nal com Matheus Henrique.
Destaque também para Darlan, que entrou muito bem no lugar de Maicon, dando uma nova dinâmica ao meio-campo. Geromel e Kannemann completaram mais um clássico sem derrota, anulando Paolo Guerrero, que esteve isolado no ataque.
Devido a restrição do número de reservas no banco pelo protocolo, faltou para o Inter uma peça de reposição no ataque além de Pottker, que entrou no lugar de D’Alessandro. Para Coudet, há questões importantes para resolver no time.