Igualdade
Luciano Périco: ninguém mereceu ganhar o Gre-Nal na Arena
Empate em 1 a 1 no clássico 428 foi ruim para Grêmio e Inter
Os mistérios de Gre-Nal foram desfeitos somente na hora da escalação, Renato Portaluppi colocou na equipe, do meio para o ataque, a formação que se projetava, com o tripé de volantes Lucas Silva, Matheus Henrique e Darlan. Jean Pyerre era o caso de covid-19 que se especulava. A surpresa foi Paulo Miranda na zaga ao lado de David Braz. Nas laterais, Orejuela e Cortez. Já Eduardo Coudet trouxe apenas a surpresa de Musto no lugar de Lindoso. Heitor e Uendel foram as opções pelos flancos.
Muita transpiração. Pouca inspiração. Tranqueira no meio-campo. Faltou criatividade aos dois times. O 0 a 0 foi o retrato fiel do primeiro tempo do Gre-Nal. A primeira chance real do clássico 428 foi do Colorado com Heitor, aos 15 minutos de partida, em um chute cruzado. Já o Grêmio, fez Lomba trabalhar somente na reta final, quando o goleiro colorado fez uma grande defesa em chute de Lucas Silva. Foi só! Diego Souza e Abel Hernández sofreram de abandono no ataque.
A etapa final começou com dois lances ríspidos e cartões amarelos para Cuesta e Cortez. O gol do Grêmio saiu com cavadinha de Pepê. Depois de fazer parceria com Diego Souza, o guri meteu com qualidade na rede de Lomba. Em desvantagem no marcador, Eduardo Coudet chamou D’Alessandro e Pottker, avançando Thiago Galhardo. Tudo para aumentar o poder de fogo.
Aos 20 minutos, o gringo lançou o artilheiro do Brasileirão, que quase marcou. Para manter a rotina, Musto acabou sendo expulso por atingir Diego Souza. Prejuízo gigante para o Inter. Mas veio o empate. Em erro total de Cortez, que afastou mal uma bola e na sequência do lance cometeu pênalti, saiu o 1 a 1. Para completar o estrago iniciado na jogada do gol de empate, o lateral-esquerdo do Grêmio ainda acabou expulso em jogada de ataque. Com o resultado, o Tricolor permanece próximo da zona do rebaixamento. Já o Colorado segue sem vencer há 11 clássicos. Em resumo, o empate foi ruim para os dois.