Depois da derrota na estreia da Libertadores, o Inter não pode cogitar outro resultado que não seja vitória sobre o Deportivo Táchira-VEN. E com folga. Com certeza, o adversário virá com um retrancão daqueles de colocar até o ônibus da delegação na frente da grande área. Mas um empate no Beira-Rio seria um péssimo resultado contra um rival que veio a passeio na fase de grupos da competição. Derrota, então, nem se cogita.

Claro que o time de Miguel Ángel Ramírez ainda não está pronto. As amostragens nas goleadas sobre Aimoré e Esportivo, com suas fragilidades, não devem servir de parâmetro. Assim como a derrota para o Always Ready-BOL, na altitude, não pode indicar que tudo está errado. O teste mais forte, por ser um campeonato a parte, foi o clássico Gre-Nal. E o Inter acabou derrotado em um jogo que teve uma qualidade técnica fraca.

Como preservou vários titulares no sábado à noite pelo Gauchão, é hora da força máxima nesta terça-feira (27). A grande questão é saber se Taison já começa como titular ou entra no transcorrer da partida contra os venezuelanos. É o momento de colocar o camisa 10 em campo. Ele não vai sentir falta de ritmo de jogo. Uma pena o Beira-Rio, a sua casa, estar vazio para receber o experiente reforço, que já foi guri da base. Taison deve estar louco para entrar em campo.

Do meio para frente a projeção de equipe seria com Dourado, Edenilson, Patrick e Taison, mais Palacios e Yuri Alberto. Penso que quanto mais tempo colocar em campo e repetir o time ideal que Ramírez tem na cabeça, mais rápido o Inter vai ter a oportunidade de encaixar a equipe. 

O calendário aponta para o Colorado reta final de Gauchão nos finais de semana e duelos Libertadores nos meios. O tempo para treinamentos será escasso. Portanto, quanto mais repetição, melhor.