A situação vivida pelo Grêmio é muito preocupante. Na tabela de classificação do Brasileirão, um time afundado na zona do rebaixamento. Dentro de campo, jogando um futebol insuficiente. Peças importantes do grupo de jogadores estão deixando o clube. Matheus Henrique vai para o Sassuolo. Por mais que não vivesse um bom momento recente, antes de ir para os Jogos Olímpicos de Tóquio, o camisa 7 já mostrou que tem qualidade. Vai fazer falta na sequência da temporada.

Pelo erro de não ter renovado o contrato antes, onde não recebeu a valorização financeira merecida por parte do Grêmio, Ruan vai embora em dezembro para a Itália. Tomara que o zagueiro consiga manter o foco no Tricolor. O caso de Pepê pode ser apontado como exemplo de jogador negociado, que ficou depois do negócio concretizado e não conseguiu mais jogar bem. Na real, o fato mostra um equivoco da direção gremista na hora de buscar a ampliação do contrato de Ruan. Ao invés de valorizar o guri da base, preferiu trazer jogadores cascudos, pagando mais. Erro de avaliação.

A tensão permanente na relação de Pablo Bueno, empresário de Ferreira, com os dirigentes gremistas, vai acabar na negociação do atacante para o futebol dos Estados Unidos. Um casamento que nunca deu certo. Primeiro foi a dificuldade para renovar o contrato, com o atleta ficando fora de combate por um bom tempo. Por fim, a falta a treinamentos e a negativa de ampliar o contrato para aumentar a multa, que impediria uma rescisão unilateral. 

Em campo, Ferreira alternou bons e maus momentos. Mas é urgente a busca de uma peça de reposição para jogar pelo flanco. Borja está chegando. Mas não podemos esquecer que o colombiano precisa ser abastecido. Por isso, as contratações que virão, serão apenas reposições. O conceito de reforço deve ser utilizado, quando se busca alguém para agregar a qualidade já existente. O grande problema é o histórico de muitos erros de idas ao mercado da atual gestão.