Desespero
Luciano Périco: somente uma mudança radical vai salvar o Grêmio da Série B
Jogo atrasado contra o Cuiabá, na quarta-feira (18), é importantíssimo para o Tricolor
O que está acontecendo com o Grêmio no Brasileirão, não é novidade. Nova derrota. Agora, para o São Paulo. Quando um clube grande começa a patinar na zona do rebaixamento, o fim da história é sempre o mesmo. Queda.
As rodadas vão passando e o Tricolor não consegue resultados e desempenho para sair da areia movediça do Z-4. Apenas duas vitórias em 14 jogos. A primeira veio com um pênalti salvador no final contra o Fluminense. A outra, com muitas dificuldades e tomando sufoco, diante da Chapecoense - o pior time do Brasileirão dentro de casa. Oito derrotas é a marca do fracasso.
Uma certeza é que o Grêmio não está jogando absolutamente nada. Desde os tempos finais de Renato Portaluppi, passando por Tiago Nunes e agora com Luiz Felipe Scolari. Tirando Jean Pyerre, que virou a marca do desinteresse absoluto em campo, o time até tem mostrado alguma vontade. Falta é futebol mesmo.
Até agora, não se vê nenhuma contribuição clara de Felipão, que transferiu responsabilidades dizendo que faltou garra contra o São Paulo. A ideia conservadora de "fechar a casinha" é insuficiente. Não evita derrotas, deixa escapar empates e fica longe das vitórias.
Alguns jogadores, sem dar resposta há tempos, não podem mais ser encarados como solução. Cito Alisson, Cortez, Diogo Barbosa, Lucas Silva e Luiz Fernando. Douglas Costa evoluiu um pouco. Mas precisa melhorar muito.
Quando Kannemann vai retornar na zaga? É muito mais fora, do que dentro. Ferreira e Diego Souza voltam em que momento? Villasanti e Campaz desembarcam e chegam com o peso nas costas de serem os salvadores da pátria. Terão que chegar e desempenhar de cara. Não terão tempo de adaptação, algo fundamental para jogadores estrangeiros.
O cenário é sombrio. O jogo atrasado contra o Cuiabá, que venceu o Athletico-PR, virou Copa do Mundo. Perder na Arena Pantanal será mais um passo rumo ao fim da linha.