Custo alto
Luciano Périco: o mau negócio feito pelo Grêmio
Tricolor escapou de gastar mais em contratação de 2020 que ainda não deu uma resposta satisfatória dentro de campo
Pelos altos valores envolvidos, a contratação de Diogo Barbosa foi um dos piores negócios já feitos pelo Grêmio. O lateral-esquerdo chegou à Arena em setembro do ano passado, vindo do Palmeiras, pelo valor de R$ 10 milhões por apenas 25% dos direitos econômicos.
O time paulista ainda colocou uma cláusula no contrato para receber mais grana. Se o atleta jogasse 60% das partidas do Tricolor em 2021, o clube gaúcho deveria pagar cerca de R$ 4,5 milhões por mais 12,5%.
Para a sorte gremista, isso não vai acontecer. O Verdão não vai ganhar um centavo a mais pela negociação. Com o número de partidas que restam para o Grêmio na temporada — mais 19 confrontos — não vai estourar a cota necessária para disparar o gatilho.
Com a participação em 23 partidas em 2021, Diogo Barbosa teria que atuar em 20 jogos para fechar o percentual exigido em contrato. Por isso, a conta não vai fechar.
Vindo de boas temporadas no Cruzeiro e Palmeiras, o lateral-esquerdo chegou para disputar a posição de Cortez e Guilherme Guedes, depois da saída de Caio Henrique. Porém, ele nunca conseguiu se firmar como titular indiscutível. Agora, com a utilização de Rafinha na esquerda, Diogo Barbosa perdeu muito espaço, mesmo tendo contrato até o final de 2023.