Essa atitude de alguns vândalos travestidos de torcedores, que atiraram pedras e pedaços de ferro no ônibus que levava a delegação do Grêmio para o clássico no Beira-Rio, foi o alerta de que já passou da hora de se botar a mão com força no problema e dar um basta definitivo para evitar tragédias.

Ataque a ônibus, jogador no hospital e Gre-Nal adiado: a cronologia do primeiro clássico suspenso pela violência

Se a lei é branda, mude-se a lei. Lugar de bandidos não é nas imediações ou nos estádios de futebol, onde só causam confusões e inibem o verdadeiro torcedor.

Quem perdeu foi o público. Num sábado bonito, onde muitos trocaram o lazer por mais um Gre-Nal, não tivemos a realização do jogo mais esperado deste início de temporada.

Um enorme prejuízo para os clubes, que ficam com os calendários mais apertados, mas que também são culpados por não se unirem atrás de uma solução definitiva para acabar com as organizadas, que não somam nada, e cobram como se fossem os verdadeiros donos. Estão prejudicando o futebol.

E não foi só aqui. A semana teve incidentes de violência na Bahia, no Recife e, no sábado, também em Curitiba, com os jogadores do Paraná agredidos dentro de campo por marginais mascarados que agem em grupos. Todos os acontecimentos são suficientes para uma ação drástica e que coloque as coisas no lugar.