Peleia
Luciano Périco: começa a competição que tem o nosso sotaque
Gauchão é o campeonato da proximidade entre pessoas de diferentes locais do Rio Grande do Sul
A bola vai voltar a rolar no maior espetáculo da nossa terra. Sei que essa frase é exagerada, impregnado pelo maior bairrismo do mundo. E o nosso Gauchão não é o maior campeonato, porque tem os palcos mais requintados com gramados impecáveis. Ou porque conta com os atletas mais badalados do planeta. Nem pelos duelos mais táticos e técnicos, que a humanidade já viu.
Ele é o maior, pelo simples fato de ser nosso! Com a cara da gente, do nosso jeito, com o nosso sotaque e com o nosso DNA de luta nas peleias por todas as querências. Além disso, é o campeonato da proximidade. Onde as pessoas primam por estar conectadas. Não há nada melhor do que circular pelas cidades e sentir o clima das partidas.
Ou de vivenciar, o momento em que você se dá conta, por exemplo, que conhece o vendedor de bandeiras na porta dos estádios pelos seus quatro cantos do interior.
Peleia
Aposto que 2024 vai marcar uma disputa ferrenha pelo título do Gauchão. O Grêmio quer repetir o hepta, maior marca que conseguiu atingir na história, atrás apenas do octa colorado dos anos 1970.
Reforçado, o Inter precisa voltar ao topo, local que não chega desde 2016. Ju e Caxias vem embalados pelos acessos nas competições nacionais. O Brasil e a sua torcida sempre são uma atração a parte. Guarany de Bagé, único bicampeão estadual, e Santa Cruz primeiro querem segurar as pontas na elite. Ypiranga, de boas campanhas recentes, Avenida, São Luiz e São José também podem surpreender.
E, claro, o Novo Hamburgo chega como o último time do interior a faturar a taça em 2017. Uma certeza, é que o bicho vai pegar e tudo será visto em todas as plataformas do Grupo RBS. É o conceito do Gauchão total. Todas as histórias são contadas. Centenas de profissionais envolvidos. Não restará pedra sobre pedra. Uma mega exposição dos clubes, atletas e treinadores. Partiu?