O calor da semana passada deu uma sumida. O frio voltou e a cena mais curiosa do domingo olímpico foi a do vôlei de praia. No jogo contra as holandesas, a dupla brasileira Talita e Maria Elisa apelou para uma malha térmica, um verdadeiro macacão, algo que tira um pouco da naturalidade do esporte, identificado no naipe feminino pelo uso de trajes muito mais próximos dos biquínis e tangas. Perna de fora na arena, só com as animadoras de torcida que não tem como mudar o uniforme.

Replay

A norma do futebol que proíbe a repetição de lances nos telões dos estádios não é observada em outros esportes olímpicos. No vôlei e no basquete não só há a colocação das reprises, mas lances de dúvida são repetidos em câmera lenta e com vários ângulos. Não há como evitar que algumas arbitragens sejam desmascaradas em seus erros e que reclamações se multipliquem, mesmo num ambiente de espírito olímpico.

Disciplina

O técnico da seleção masculina de basquete do Brasil, Rubén Magnano, tem suas determinações extra quadra bem rígidas. Uma delas é que os jogadores não concedam entrevistas ao final do jogo antes de passarem pelo vestiário. Só depois de um primeiro encontro do grupo e da perda daquela tensão da partida é que eles retornam para atender à imprensa. A curiosidade é que a volta para o atendimento aos repórteres também é norma determinada pelo treinador.

Show

O estilo NBA está na competição de basquete dos Jogos Olímpicos. Não bastassem os jogadores do campeonato profissional norte-americano, a começar pelo próprio time dos Estados Unidos, foi importado o modelo de espetáculo.
A entrada das equipes é feita com as luzes do ginásio apagadas, iluminando apenas os times. Além disso há uma empolgada locução com muitas palavras de ordem para a torcida, e saudações a jogadores, tudo isso acompanhado por uma embalada trilha sonora.

Família Kitadai

Medalha de bronze, festa de ouro para o judoca Felipe Kitadai. Lá estavam, entre outros os pais, Eduardo e Lourdes, seu técnico na Sogipa, Kiko Pereira, o vice-presidente do clube, Alexandre Algeri, e a namorada Dora. Ela e dona Lourdes são responsáveis pela força extra tatame, inclusive organizando torcida e confeccionando as camisetas com o rosto do atleta. Dona Lourdes, por sua vez, lembra emocionada quando ele deixou o convívio da família em São Paulo aos 15 anos para treinar em Porto Alegre. 

- Acho que ele vai ainda morar muito tempo com os gaúchos - prevê a mãe.
 
Medalha de ouro
Sábado brasileiro - Nunca o Brasil teve um primeiro dia Olímpico como em Londres. Com um ouro, uma prata e um bronze , o país chegou a ser por alguns momentos até primeiro no quadro geral. Um início animador para os brasileiros.

Medalha de lata
Grã-Bretanha - Donos da casa não conhecem ainda o ouro olímpico com dois dias de disputas.

Negrinho liberado

Durante toda a preparação até as competições em Londres, os atletas do Brasil passam por um rigoroso controle alimentar. Por isso, o COB criou uma premiação inusitada. Cada medalha conquistada em Londres está valendo um prato de brigadeiro para os atletas comerem de colher.

Tudo produzido pela equipe da chef Roberta Sudbrack, que cuida da alimentação dos atletas no Crystal Palace. Os judocas Sarah Menezes e Felipe Kitadai foram os primeiros a receber o carinho.

Trânsito maluco

Mais uma do trânsito inglês! Por aqui é liberado estacionar na contramão. Ninguém leva multa. Para quem não está acostumado é muito estranho ver os carros do mesmo lado da calçada parados frente a frente.

Festa

Brasil e Bielorrússia no futebol masculino teve acompanhamento forte da galera aqui em Londres. O bar brasileiro Guanabara, em Convent Garden, abrigou uma turma animada que vibrou bastante com os gols de Pato, Neymar e Oscar, apesar do susto de ter saído perdendo a partida. A gaúcha Nathália Leusin e o paulista Cassio Oki estavam no clima.