Num misto de felicidade, gana e concentração, o gaúcho Guilherme Toldo tem passeado pela Vila Olímpica. O esgrimista do Grêmio Náutico União pela primeira vez participa dos Jogos Olímpicos e não nega o fascínio que o ambiente exerce. 

- É tudo muito tri - define bem ao estilo porto-alegrense.

Sem estar entre os favoritos às medalhas, ele garante que não há deslumbramento e que precisará da chamada superação: 

- Vou jogar com o florete entre os dentes.

Fãs

Não é pecado atleta ser tiete de atleta. Pelo contrário. Em Olimpíada faz parte da tradição. Tem gente famosa que fala abertamente sobre isto. Thiago Silva na visita à Vila Olímpica disse que é fã e que vibrou ao conhecer a gaúcha Daiane dos Santos. Já o porta-bandeira brasileiro e campeão olímpico em 2004, Rodrigo Pessoa, mostrou uma bandeira que tem assinatura de muitos atletas, entre eles de Alexandre Pato.

El Maestro

Poucas vezes um argentino fez tanto pelo esporte do Brasil sem ter a cidadania brasileira. O treinador Ruben Magnano, campeão olímpico de basquete treinando seu país em 2004, tem total comando do time brasileiro que chegou a Londres para disputar uma Olimpíada 16 anos depois da última participação. Na chegada no aeroporto de Heathrow ao se deparar com cerca de 30 jornalistas brasileiros, deu sua orientação aos atletas:

- Senhores, atenderemos por cerca de cinco minutos a todos. É importante para eles (repórteres) que estão aqui especialmente para nos esperar.

Medalha de Ouro 
Ruben Magnano - O treinador é o maior responsável pela reabilitação do basquete masculino do Brasil. Harmonizou a convocação, trazendo os jogadores da NBA e dá uma dignidade que há muito a equipe precisava.

Medalha de Lata
Iziane - Cortada por indisciplina, coleciona problemas na seleção e fez o basquete feminino brasileiro já chegar em desvantagem, com uma jogadora a menos na Olimpíada.