O vôlei masculino do Brasil chega às Olimpíadas com vontade para reverter a má fase. Acostumada a subir no pódio, a equipe do técnico Bernardinho amargou a sexta colocação na Liga Mundial, disputada em julho.

Com uma medalha de ouro no bolso, conquistada nos jogos de Atenas, em 2004, o levantador Ricardinho analisa que a readaptação é um processo lento.

- É claro que o resultado na Liga deixou a todos preocupados, mas é preciso lembrar que esse é um time habituado a dar a volta por cima. Não será a primeira vez que esse time supera uma desconfiança.

Ele acrescenta que o período de treinos foi curto, porém, a evolução do time permite sonhar com resultados melhores. Ricardinho compara as equipes de Atenas e Londres.

- Essa é uma equipe mais alta; aquela era mais ágil, rápida. É claro que vou ter alguma dificuldade de adaptação, são outros colegas.

Também levantador, Bruninho aprova a convocação do companheiro de posição.

- Nossos estilos são complementares. É claro que o Bernardinho vai nos usar para ter uma diversidade maior. Nossos adversários têm características diferentes e nós podemos mudar o ritmo de jogo, atrapalhar o nosso rival.

A seleção de Vôlei estreia contra a Tunísia, neste domingo, dia 29, às 18h.