Emoção pela descontração. Assim foi o encerramento da Olimpíada. Londres é show e deu um show, deixando a batata quente nas mãos do Rio de Janeiro. Marisa Monte e Seu Jorge já deram a marca da nossa música. O gari Renato Sorriso e a bateria das escolas mostraram nossa ginga e cadência. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu a bandeira olímpica. Serão Jogos diferentes os de 2016. Comparações são perigosas, mas bons exemplos devem ser tirados. O DG estava aqui. Até o Rio 2016.

Festeiras

As brasileiras do vôlei, em especial a levantadora Dani Lins, não se aguentaram de tanta alegria após a conquista do ouro olímpico. A camisa 3 da seleção, entre uma
entrevista e outra, corria e pulava envolta numa bandeira brasileira.

Na hora da entrevista oficial de Zé Roberto Guimarães, a maior irreverência. Fantasiada
e com um tamborim, ela invadiu a sala batucando, enquanto Natália fazia as vezes de passista. Na parada do samba o refrão das duas:

- Ele é o cara, tri ouro!

Ao que o treinador apenas disse, feliz da vida:

- Olha o que eu tenho de aguentar.

Rejeição

Se as pessoas não sabem, ainda existe uma resistência e, por que não, secação contra o futebol na Olimpíada. Esta barreira precisa ser superada, mas os futebolistas precisam colaborar - se é que querem. Não basta uma visita à Vila Olímpica. A  Argentina, que não esteve em Londres, nos deu a receita em Atenas/2004 e Pequim/2008. Os jogadores não eram celebridades, eram atletas olímpicos. E todos viviam bem e ganhavam ouro.

Medalha de ouro
Grã-Bretanha - Os britânicos realizaram uma baita Olimpíada. Fizeram ela para o mundo e o mundo se sentiu em casa. Além disso, curtiram o próprio evento. Nada de
políticas de afirmação. Uma grande festa do esporte. Quem tem Rainha, James Bond, Beatles, Mr. Bean, Rolling Stones e muito mais merece.

Medalha de lata
Fog londrino - A cerração deles, tão famosa e marca da cidade, não apareceu. Mesmo que não seja época, pelo menos um dia em 18 poderia ter aparecido.

No bico

Terminados os Jogos, o Comitê Olímpico Brasileiro considerou satisfatório o desempenho do Brasil: 17 medalhas. Agora a projeção é ficar entre os Top 10 no Rio/2016. Os executivos elogiaram os desempenhos do vôlei de quadra e praia, do boxe e do judô. Pensando em 2016, estão de olho no atletismo, na natação e na ginástica artística feminina.