Opinião
Diogo Olivier: saída de Felipão tem a ver com preparação física e hipertrofia de poderes
Felipão se antecipou a uma decisão que a diretoria do Grêmio começava a consolidar muito claramente. Ele pediu demissão antes de o presidente Romildo Bolzan finalizar um série de contatos que fatalmente o levariam a uma conversa nesse sentido.
Felipão pede demissão e não é mais técnico do Grêmio
Sai com a sua imagem intocada no Grêmio, mesmo sem ter conquistado nem o Gauchão. Foi elegante e correto: seria complicado para a direção demitir uma personalidade do clube como ele. A forma como aconteceu a derrota no Gre-Nal decisivo do Gauchão abateu o grupo, e a avaliação era de que Felipão já não reunia estímulos para reerguer os jogadores.
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Do ponto de vista da comissão técnica, a preparação física era o aspecto que mais gerava descontentamento internamente. O diagnóstico é de que o time não conseguia manter a mesma intensidade. Em resumo: cansava, corria menos do que os adversários. O preparador físico Darlan Schneider é sobrinho de Felipão e foi contratado a seu pedido. Daí, inclusive, a ideia de uma comissão técnica permanente, para diminuir o impacto a cada troca de treinador.
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Outro fator que contribuiu muito para a saída foi a hipertrofia de poderes de Felipão, que fazia e dizia o que bem entendia, gerando desconforto entre dirigentes e até no grupo de jogadores.
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