Coluna do Guerra
Guerrinha: falta acertar o último lance
Melhorar o acabamento
Nem o mais fanático torcedor do surpreendente Sport vai discordar que o Grêmio criou as chances mais claras e merecia ter feito três pontos no jogo de sábado. Mas também é preciso reconhecer que o resultado não aconteceu por um motivo bem claro: problemas no acabamento.
Com uma semana sem jogos, livre para treinos, certamente o chefe do vestiário do Humaitá vai botar a turma para aprimorar as finalizações.
Devolução
Sem Libertadores, atrasado no Brasileirão e com a necessidade de reforçar o cofre, fica fácil adivinhar que, em poucos dias, o Inter anunciará a saída de algum dos seus jogadores. E quem parece que já está com a mala arrumada é o chileno Aránguiz, que começou como um furacão, engordou o currículo com o título de campeão da Copa América e, visivelmente, não está mais com a cabeça no Beira-Rio.
A ausência do jogo contra Ponte Preta, em Campinas, sob a alegação de dores musculares, é o primeiro e quase definitivo sintoma de que o volante já fez o último jogo com a camisa vermelha.
Batente
Fim de férias.
No dia marcado, na hora marcada, Ronaldinho Gaúcho se apresentou ao Fluminense, vestiu a camisa de treinos, entrou em campo e realizou sua primeira atividade sob os olhares de muita gente. Visivelmente acima do peso, fica muito claro que o R10 ainda terá que ralar alguns bons dias para ficar perto da forma,
Sorte do Grêmio, adversário do Fluzão no sábado, que pelas notícias, enfrentará uma adversário em festa e com um jogador que está mais perto da aposentadoria do que do protagonismo.
Culpado
Durma-se com um barulho desses.
Após dez jogos, com duas vitórias, dois empates, seis derrotas, aproveitamento de 26%, a direção do Joinville encontrou o culpado pela péssima campanha e o quase certo rebaixamento: o técnico.
Sem o dom do milagre, Adilson Baptista perdeu o cargo, que agora ficará com Paulo Cesar Gusmão, profissional trabalhador, interessado, mas que também vai encarar a guerra com um cabo de vassoura.
Rapidez
Aconteceu antes do esperado.
Em menos de dez rodadas, o técnico Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, conseguiu o que parecia quase impossível: botou o Palmeiras nos trilhos e ajudou o Verdão a entrar no G4.
Se a coisa vai continuar assim, terminar em título, só Deus sabe. Mas pelas boas atuações, pelas consecutivas vitórias e, acima de tudo, pela produção, já dá para afirmar que o mineiro tem bala na agulha e merece o contracheque que recebe.
Perguntinha
Quando o Inter vai jogar bom futebol?