Coluna do Guerra
Guerrinha: esquentou o clima com Aránguiz
Agora está esclarecido. Sem papas na língua, o gerente de futebol do Bayer Leverkusen afirmou, em alto e bom som, na Rádio Gaúcha, que o clube alemão quer contratar o chileno Aránguiz e que o chileno Aránguiz quer vestir a camisa do clube alemão. Diante disso, o negócio não tem um motivo para emperrar e deve ser resolvido em seguida, provavelmente antes do final de semana. Pelo mútuo interesse, fica fácil constatar que o interessado vai preencher um cheque de 15 milhões de euros, entregar ao Inter, que é o dono dos direitos federativos, e tudo acaba em comemoração de todos os envolvidos.
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Campeão
Chegou a hora da verdade. Logo mais, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, certamente lotado, ensandecido, abarrotado, vai ser conhecido o novo dono do caneco da charmosa Libertadores. River x Tigres será um jogo imperdível, daqueles em que pode acontecer quase tudo, com ingredientes de sobra para prender a atenção de todos os fãs de futebol.
Provocação
Começou bem antes da hora. Assim que ficou definido o encontro entre Flamengo e Vasco, pela Copa do Brasil, o atacante Sheik postou foto na rede social derrubando um muro, numa alusão ao adversário, que está na zona da desgraça. Acostumado a responder, o presidente vascaíno, Eurico Miranda, não poupou críticas ao flamenguista, mostrando que será um clássico apimentado.
Mistérios
Nada de definições. Quem apareceu no treino do Grêmio, pensando em descobrir algum indício sobre escalação para o Gre-Nal de domingo, saiu do Humaitá sem lenço, sem documento e com a cabeça cheia de dúvidas. Mais uma vez, o técnico Roger Machado dirigiu um treino sem dar a mínima pista, que teve as ausências de Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira e Giuliano, justamente os três que ninguém sabe se jogam ou se ficam de fora. Por pura intuição, parece que os dois Marcelos estão mais perto de serem confirmados e que Giuliano, se realmente teve problema muscular, é quem está mais longe de entrar em campo no clássico.
Cirurgia
Estourou na casamata. Sem Renato Cajá, sem Rildo, que faziam muita diferença, a Ponte Preta começou a perder jogos, despencar na tabela e a direção fez a cirurgia mais simples: demitiu o técnico Guto Ferreira e contratou Doriva, que afundou no comando do Vasco. Claro que ex-comandante também tem parcela de culpa, mas se seguir achando que tem time, que tem grupo para enfrentar o rojão, a direção do clube corre o risco de pagar uma conta muito maior do que faturou com a saída de suas estrelas.
Perguntinha
Quem será o árbitro no Gre-Nal?