Admirador de Aldo e Hendricks
Morador de Viamão tem mais de R$ 2 mil em artigos do UFC
Jaime Duarte da Rosa, 29 anos, é fã de MMA desde 2011 e coleciona bonecos, réplicas de cinturões, fotos, pôsteres e livros do evento
Em uma salinha de pouco mais de 5m² Jaime Duarte da Rosa, 29 anos, preenche todas as paredes com embalagens lacradas de mais de 60 bonecos do UFC - fora as fotos dos lutadores preferidos, réplicas de cinturões e pôsteres de alguns eventos. Além disso, uma mesa serve como base para um octógono idêntico ao das lutas. Livros e revistas que contam parte da história da maior companhia de Artes Marciais Mistas (MMA, na sigla em inglês) do planeta também fazem parte da coleção de mais de R$ 2 mil do comerciante, que mora em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Rosa é fã de MMA desde fevereiro de 2011, quando assistiu à luta entre Anderson Silva e Vítor Belfort, que valia o cinturão dos pesos médios do UFC. Na ocasião, o golpe aplicado pelo campeão Anderson Silva lhe impressionou - um chute frontal no queixo do adversário, que levou Belfort ao nocaute ainda no primeiro round.
No entanto, a ideia de colecionar artigos do evento veio só mais tarde, em 2013, quando ganhou dois bonecos - do brasileiro José Aldo Júnior e do ex-campeão dos pesos pesados e já aposentado Brock Lesnar. Depois, ao longo do tempo, foi comprando mais e mais objetos.
O grande ídolo do comerciante no MMA é o norte-americano Johny Hendricks, ex-campeão dos pesos meio-médios do UFC. Inclusive, foi dele o boneco mais caro pago por Rosa, R$ 200.
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- Esse foi o boneco mais caro que já comprei, porque é edição limitada e não tem aqui no Brasil, teve que vir lá dos Estados Unidos. Mas foi o que menos senti no bolso - contou.
Mas a adoração do gaúcho pelo UFC não se resume à coleção. Em outubro deste ano o morador de Viamão foi ao Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, assistir ao evento que tinha como luta principal o segundo confronto entre José Aldo Júnior e Chad Mendes, do qual o brasileiro venceu e manteve o cinturão dos pesos penas da companhia. Para Rosa, foi um sonho realizado:
Boneco de Johny Hendricks custou veio dos EUA e custou R$ 200
Foto: Luiz Armando Vaz/Agência RBS
- Eu não acreditava que estava lá, vendo as lutas de perto. É muito melhor do que na TV.
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Sobre os custos, o comerciante disse que utilizou o valor recebido pelo abono do Programa de Integração Social (PIS), que lhe rendeu R$ 724. Outra estratégia utilizada para seguir aumentando a sua coleção é o bom e velho cofrinho. Todos os dias, ao chegar em casa, coloca as moedas dentro desse cofre, que serve como fonte de renda para as compras de artigos do UFC.
- Meus amigos até dizem que sou louco. Mas quando eu entro aqui me sinto bem. Quando vou viajar e fico muito tempo fora, tenho vontade de voltar e ver minha coleção - brincou.
Para o UFC em Porto Alegre, que está marcado para o dia 22 de fevereiro, no Gigantinho, Rosa já comprou o ingresso, que está à venda desde a última terça-feira pelo site www.ticketsforfun.com.br.
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Porto Alegre
Colorado, ele diz que gosta de futebol e vai a alguns jogos do Inter no Beira-Rio, mas afirma que acompanhar de perto o UFC é bem melhor.
- É outro clima, não é só ficar ali sentado. E tem o Bruce Buffer (locutor do UFC) também, que quando ele grita "it's time" todo mundo se levanta - explicou, com brilho nos olhos, o gaúcho fã de MMA.
Réplica de cinturão do UFC está entre os artigos colecionados por Jaime da Rosa
Foto: Luiz Armando Vaz/Agência RBS