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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: os méritos de Aguirre

05/05/2015 - 07h08min

Atualizada em: 05/05/2015 - 07h08min


Ricardo Duarte / Agencia RBS

Diego Aguirre provou que sua estratégia funciona. Constatou que tinha jogadores qualificadíssimos que poderiam ser titulares em qualquer time do Brasil e que, por serem muitos, não poderiam jogar sempre. Em vez de fomentar a antiga tese de que é bom o titular ter uma sombra pedindo passagem, optou por utilizar em rodízio todos eles.

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Usou sabiamente o Campeonato Gaúcho e foi, ao longo do tempo, incutindo na cabeça dos jogadores que todos eram indispensáveis. O resultado aí está: não se tem notícia de algum jogador descontente por não estar jogando. Todos estão imbuídos do espírito de equipe e com ritmo de jogo para enfrentar qualquer adversidade.

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Além disto, o Internacional, através de seu treinador, implementou um histórico aproveitamento dos meninos criados na base. No Gre-Nal de domingo, apenas Ernando, D'Alessandro e Aránguiz não eram pratas da casa.

Valdívia
Aguirre deu continuidade para Valdívia e ajudou o garoto a entender que futebol é esporte coletivo. Entendeu que Rodrigo Dourado é um excelente volante. Continuou aproveitando Sasha que, diga-se, é um comovente operário à serviço do time. E, o principal: achou dentro do Beira-Rio dois excelentes laterais. William será um grande jogador e dará muitas alegrias ao Inter. Geferson é bom marcador e dá conta do velho problema da lateral esquerda.

Agora é Libertadores. Na quarta, mais um grande e decisivo jogo. Briga de cachorro grande. Galo é campeão mineiro e tem um time qualificadíssimo.

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