Paralisação em Alvorada
Greve de servidores municipais de Alvorada causa suspensão parcial de aulas e atendimento em postos de saúde
Categoria quer 20% de reajuste

A greve dos funcionários municipais de Alvorada surpreendeu a prefeitura e irritou os moradores que encontraram serviços essenciais fechados ontem. Educação e saúde foram as áreas mais afetadas. Das 27 escolas, seis funcionaram parcialmente e duas fecharam. Quem precisou de atendimento médico também sofreu. Das 17 unidades básicas de saúde, Aparecida e Santa Clara não abriram. Outras duas unidades - uma delas no Bairro Umbu, enfrentaram problemas com a falta de funcionários.
A categoria quer reajuste de 20% nos salários e aumento do tíquete alimentação de R$ 12 para R$ 16. A prefeitura atribuiu a paralisação a fatores políticos e está aberta a negociações, mas nenhum encontro foi marcado com a direção do Sindicato dos Municipários. O presidente da entidade Rodinei Rosseto afirma que a greve é por tempo indeterminado.
- Pelo menos 30% dos funcionários estarão trabalhando - garantiu nesta segunda-feira.
O secretário da Administração, Ramiro Passos, afirma que, mesmo com uma dívida de R$ 27 milhões, a curto e médio prazo, a prefeitura tem conseguido repor a inflação a cada trimestre para os servidores. Em um ano e quatro meses, elevou os salários em 9,92%.