Criminalidade
Morte de estudante em Alvorada ainda é mistério para a polícia
Um mês depois do assassinato, a polícia sequer conseguiu definir uma linha de investigação
Pouco mais de um mês depois do assassinato de Maria Aline Ourique da Silva, 15 anos, a polícia ainda não conseguiu sequer definir uma linha de investigação. Ao todo, 21 testemunhas já foram ouvidas. Mas os depoimentos pouco acrescentaram ao caso. Os investigadores da Delegacia de Homicídios de Alvorada acreditam que a página do facebook da menina possa trazer alguma pista sobre a identidade do matador. Mas ainda esperam a resolução de detalhes burocráticos para terem acesso à página e apurarem possíveis informações.
Na começo da tarde do dia 8 de agosto, Maria saiu de casa a pé, no Bairro Parque Residencial Conceição, para ir ao colégio, no Centro de Gravataí. Uma caminhada de 20 minutos, mas a garota não chegou até a escola. Por volta das 17h, foi encontrada morta, com sinais de violência sexual, em um descampado no Distrito Industrial de Alvorada. A polícia acredita que ela foi raptada pelo criminoso durante o trajeto até a escola.
Sem suspeito
Logo nos primeiros dias de investigação, uma amiga da garota confirmou ter visto Maria a cerca de 1km do colégio, mas ela não apareceu na aula aquele dia. Com isso, a área onde teria acontecido o sequestro ficou bem menor, mas apesar das investigações, até o momento nenhum suspeito foi apontado pela polícia.
De acordo com o delegado Maurício Barcelos, há convicção de que o criminoso conhecia a menina, uma vez que ela dificilmente teria sido puxada a força para algum carro em um local tão movimentado da cidade. Imagens de câmeras de monitoramento da área central de Gravataí também não auxiliaram a investigação.
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